Inicio minhas postagens com o
texto que me motivou a dar nome ao blog, reafirmando primariamente crer que a
Bíblia é a Palavra de Deus. Muitos hoje apesar de professarem esta posição, ao
se depararem com este ou com aquele texto que não encontra respaldo prático nas
manifestações das igrejas de confissão católica ou protestante a que pertencem,
invariavelmente alegam que o que fora escrito era somente para aquela determinada
época e contexto, ou pior, alegam que os textos autógrafos (cópias dos
originais), foram mudados, demonstrando desta forma que para tais, a Bíblia contém
a Palavra de Deus, mas contêm também acréscimos e alterações. Óbvio que creio na imprescindível ajuda do
Espírito Santo para compreendermos as Escrituras, mas creio também que
precisamos fazer uma exegese correta das mesmas. Tal exegese ou análise carece ser feita
respeitando o princípio de que “a Bíblia explica a Bíblia”. Com isto quero
dizer que precisamos analisar o contexto imediato, mas também analisar o
contexto amplo do que está sendo proposto no assunto que estivermos aprendendo.
Quanto à veracidade
(canonicidade) dos textos e sua confiabilidade, descanso primeiramente nas
palavras de Jesus Cristo que disse: “Passará o céu e a terra, porém as minhas
palavras não passarão”. Esta declaração encontra-se no evangelho de Mateus,
capítulo 24, versículo 35. Além de exercer minha fé nesta e em outras
declarações, orientado por um amado irmão chamado Antonio Marcos Monteiro, cristão
e teólogo fundamentalista, fiz determinada pesquisa sobre a confiabilidade das
Escrituras que temos hoje em mãos, mas pretendo tratar deste apaixonante tema
em outro post. Por hora gostaria que os leitores refletissem sobre o fato de
que praticamente em toda casa do nosso Brasil, raramente não é encontrado um
exemplar da Bíblia. Desde as casas humildes, como também em mansões e palácios,
hotéis, hospitais, etc., lá está ela. O silencioso, mas completo relato de Deus
e de Sua vontade revelado ao ser humano.
Bom! Vamos ao texto mencionado!
II Tes 2: 7 a 12 (RA)
“Com efeito, o mistério da
iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o
detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará
com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.
Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a
eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com
todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da
verdade para serem salvos. (grifo meu).
É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a
operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos
quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a
injustiça.”
Neste texto que traz em poucas
palavras tantos ensinos, advertências e revelações, apesar da tônica negativa
do mesmo, quero abordar a nota positiva que está nas entrelinhas, onde se
percebe que existem os que acolhem o amor da verdade para serem salvos. Ao
examinarmos as Escrituras aprendemos que a fé não é de todos, mas ao longo dos
séculos sempre houve um remanescente que amou a verdade, às vezes com o custo
da própria vida. Estes poucos não se interessam e não se satisfazem com nada
menos do que a verdade. Vivemos em uma época onde esta palavra, verdade, perdeu
o sentido de absoluto. Hoje nos meios acadêmicos é ensinado que tudo é relativo
e com esta visão muitos perderam os absolutos referenciais da Bíblia. Nela nada
é relativo. Tudo apresentado é absoluto. Jesus declara em João 14:6 (Ra): “Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Esta
declaração é absoluta, pois os artigos o (caminho), a (verdade), e a (vida),
estão no singular, apontando ser Ele a única possibilidade de se acessar ao
Pai. Incrível que hoje temos até igrejas que pervertem esta verdade, e assim
relativizam esta declaração absoluta, levando os simples ao engano.
Tanto neste texto, como no citado
Mateus 24, vemos profecias que estão se cumprindo em nossos dias. O
aparecimento do iníquo conforme demonstrado nestas e em outras porções
bíblicas, será precedido e amparado por maciça adesão à mentira. A operação do
erro atinge aqueles que não amam a verdade, ou sequer foram despertados para a
existência da mesma.
Independente
de sua confissão religiosa convido-o a refletir sobre sua posição a respeito,
pois ela é cabal no que diz respeito à sua salvação. Rubens Rodrigues