sábado, 21 de abril de 2012

O AMOR DA VERDADE – PRIMEIRO ARTIGO


Inicio minhas postagens com o texto que me motivou a dar nome ao blog, reafirmando primariamente crer que a Bíblia é a Palavra de Deus. Muitos hoje apesar de professarem esta posição, ao se depararem com este ou com aquele texto que não encontra respaldo prático nas manifestações das igrejas de confissão católica ou protestante a que pertencem, invariavelmente alegam que o que fora escrito era somente para aquela determinada época e contexto, ou pior, alegam que os textos autógrafos (cópias dos originais), foram mudados, demonstrando desta forma que para tais, a Bíblia contém a Palavra de Deus, mas contêm também acréscimos e alterações.  Óbvio que creio na imprescindível ajuda do Espírito Santo para compreendermos as Escrituras, mas creio também que precisamos fazer uma exegese correta das mesmas.  Tal exegese ou análise carece ser feita respeitando o princípio de que “a Bíblia explica a Bíblia”. Com isto quero dizer que precisamos analisar o contexto imediato, mas também analisar o contexto amplo do que está sendo proposto no assunto que estivermos aprendendo.
Quanto à veracidade (canonicidade) dos textos e sua confiabilidade, descanso primeiramente nas palavras de Jesus Cristo que disse: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. Esta declaração encontra-se no evangelho de Mateus, capítulo 24, versículo 35. Além de exercer minha fé nesta e em outras declarações, orientado por um amado irmão chamado Antonio Marcos Monteiro, cristão e teólogo fundamentalista, fiz determinada pesquisa sobre a confiabilidade das Escrituras que temos hoje em mãos, mas pretendo tratar deste apaixonante tema em outro post. Por hora gostaria que os leitores refletissem sobre o fato de que praticamente em toda casa do nosso Brasil, raramente não é encontrado um exemplar da Bíblia. Desde as casas humildes, como também em mansões e palácios, hotéis, hospitais, etc., lá está ela. O silencioso, mas completo relato de Deus e de Sua vontade revelado ao ser humano.
Bom! Vamos ao texto mencionado!
II Tes 2: 7 a 12 (RA)
“Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.
 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. (grifo meu).
 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.”
Neste texto que traz em poucas palavras tantos ensinos, advertências e revelações, apesar da tônica negativa do mesmo, quero abordar a nota positiva que está nas entrelinhas, onde se percebe que existem os que acolhem o amor da verdade para serem salvos. Ao examinarmos as Escrituras aprendemos que a fé não é de todos, mas ao longo dos séculos sempre houve um remanescente que amou a verdade, às vezes com o custo da própria vida. Estes poucos não se interessam e não se satisfazem com nada menos do que a verdade. Vivemos em uma época onde esta palavra, verdade, perdeu o sentido de absoluto. Hoje nos meios acadêmicos é ensinado que tudo é relativo e com esta visão muitos perderam os absolutos referenciais da Bíblia. Nela nada é relativo. Tudo apresentado é absoluto.  Jesus declara em João 14:6 (Ra): “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Esta declaração é absoluta, pois os artigos o (caminho), a (verdade), e a (vida), estão no singular, apontando ser Ele a única possibilidade de se acessar ao Pai. Incrível que hoje temos até igrejas que pervertem esta verdade, e assim relativizam esta declaração absoluta, levando os simples ao engano.
Tanto neste texto, como no citado Mateus 24, vemos profecias que estão se cumprindo em nossos dias. O aparecimento do iníquo conforme demonstrado nestas e em outras porções bíblicas, será precedido e amparado por maciça adesão à mentira. A operação do erro atinge aqueles que não amam a verdade, ou sequer foram despertados para a existência da mesma.
Independente de sua confissão religiosa convido-o a refletir sobre sua posição a respeito, pois ela é cabal no que diz respeito à sua salvação. 
Rubens Rodrigues