segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

VOCÊ ALMEJA FAZER A OBRA DE DEUS?


Pouco tempo depois de Jesus ter suprido a fome de aproximadamente 5.000 pessoas, multiplicando “cinco pães de cevada e dois peixinhos”, novamente a multidão o cercava, almejando mais provisão para a vida terrena (cena parecida com a das multidões de pessoas que vemos hoje professando segui-Lo). O Senhor então corrige-lhes o foco, graciosamente a todos ensinando o alvo correto da existência humana:

“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.
Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus?
 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.” João 6: 27/29.

As declarações de Jesus revelam a todos nós o Caminho da vida eterna! Além de O revelar, também nos ensinam qual a obra que Deus almeja que faça-mos. Inquirido por alguns sobre o que fazer para que eles realizassem as obras de Deus, Ele responde:

 “A obra de Deus é esta (grifo meu)

Perguntaram-Lhe no plural, “as obras”, talvez, como diz Bornelli, esperando que o Senhor lhes fizesse uma lista. Façam isto! Façam aquilo e mais aquilo outro! Existem crenças que se utilizam até de critérios contábeis (débito/crédito), estabelecendo uma lista de boas obras que precisamos realizar, sobretudo para contrabalançar as más obras que praticamos.

Surpreendentemente Ele responde  à pergunta feita no plural, com uma resposta no singular: “A obra de Deus é esta”

Com isto somos informados que Deus está interessado em que realizemos somente UMA obra! Se não a realizarmos, erraremos o alvo! Ainda que estejamos envolvidos com várias obras, não estaremos envolvidos com "A Obra de Deus!"

Então, qual é esta Obra?

“Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.”

Esta é a obra que Deus está interessado que façamos! Crer em Jesus Cristo!

Óbvio que precisamos entender que a Bíblia foi inspirada, no Novo Testamento, no idioma grego, portanto, a tradução para o português, às vezes não alcança o sentido amplo da rica língua em que foi inspirada. Crer, por exemplo, no seu sentido mais amplo, significa ter comunhão ou habitar em Cristo.

Que muitos possam fazer a obra de Deus!

Rubens Rodrigues









  


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

NO LIVRO DE GÊNESIS ENCONTRAMOS A PRIMEIRA MENÇÃO DA VINDA DO SENHOR JESUS CRISTO



Nos posts anteriores discorremos sobre como as Escrituras revelam que Jesus sendo Deus (Filho), desde o princípio com Deus (Pai), se fez carne e habitou entre os homens e isto Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:16). Também assumimos o compromisso de citar as passagens que tratam da Sua primeira vinda, desde o Antigo Testamento. Tais passagens foram inicialmente proféticas e ao mesmo tempo em que anunciaram e ensinaram que Ele viria, porque Ele viria, em que determinado tempo viria, onde nasceria ou mesmo como nasceria também trouxeram muitos esclarecimentos sobre os vários aspectos do caráter da Sua vinda.
A primeira menção da vinda do Salvador encontra-se no primeiro livro da Bíblia chamado de Gênesis, e antes de citarmos o texto que contêm esta passagem é importante fazermos algumas considerações.
No livro de Gênesis lemos como Deus criou os céus e a terra e tudo o que neles há, e ao final de cada ato criador, excetuando o segundo dia, encontramos a expressão: “E viu Deus que isto era bom.” Com a criação do homem e da mulher, como ato final da Sua criação, lemos a seguinte declaração: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” Portanto, não resta dúvida quanto à qualidade de tudo o que Deus criou. “Era muito bom!”

Tratando-se de Adão, o primeiro homem criado por Deus, quanto ao âmbito de sua esfera, fora entregue às suas mãos o governo de todas as coisas e este tendo sido colocado no jardim do Éden, recebeu de Deus a responsabilidade de cultivá-lo e de guardá-lo. Um irmão querido recentemente me perguntou se eu havia me atentado à responsabilidade de Adão ser extensiva tanto ao cultivo quanto à guarda do jardim, fato que me despertou a este respeito. A ordem e a necessidade de se cultivar o jardim é compreensível, mas guardá-lo? De que? Havia algum mal rondando aquele paraíso a ponto de nosso primeiro pai Adão ter de guardá-lo? Que estranho não? Fiquemos com esta pergunta por enquanto, pois no decorrer deste artigo vamos procurar elucidá-la.

Pois bem, naquele bom começo, teria o homem que observar somente uma ordem:

"Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás."

(Gênesis 2: 15-17)."


Esta passagem da Bíblia, inclusive é utilizada em alguns cursos de direito, onde é citada como a primeira lei e a primeira sanção penal. Não comas (primeira lei); pois morrerás (primeira sanção penal).

A partir do capítulo 3 deste livro vemos surgir um personagem estranho e dissimulador, o qual é chamado de “a serpente.” Em outras porções bíblicas somos esclarecidos que este personagem tratava-se de Satanás, portanto ai está o porquê da necessidade de Adão guardar o jardim, pois ali já havia um inimigo. Ao continuar lendo este capítulo somos informados como nossos primeiros pais, em cúmplice rebelião com a serpente, caíram na desobediência da única ordenança que lhes fora imposta por Deus. Nota-se pelo relato que, provavelmente, Eva estava próxima da árvore do conhecimento do bem e do mal a olhando com interesse, quando foi abordada pela serpente que lhe enganando a induziu a comer do fruto e depois de comê-lo, Eva tomou do fruto e o deu a Adão e este também comeu. Tão logo comeram do fruto, diz o texto sagrado, seus olhos se abriram e perceberam que estavam nus!  Com isto entendemos em parte o porquê do homem ter se tornado o único ser da criação que necessita de roupa, tanto para cobrir sua nudez, quanto para protegê-lo das intempéries climáticas. A este respeito o irmão Antonio Marcos diz:

"O fato é que o casal em seu estado paradisíaco encontrava-se envolvido por algo que dizia respeito à própria glória de Deus. 
Notem que quando o apóstolo Paulo refere-se ao estado de perdição que agora o homem exibe, ele não diz que o homem carece do perdão de Deus, ou que carece da redenção, ou que carece da salvação, embora tudo isto seja verdade. Mas ali, no texto inspirado em Romanos 3, versículo 23,  encontramos a impressionante expressão: ‘carecem da glória de Deus!...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,...’ (Rm 3.23)  

Assim deduzimos que o que envolvia o casal em sua condição original era algo da própria glória de Deus. Quem sabe, um resplendor da glória de Deus!
É evidentemente digno de nota que, ao final, quando Deus obtém o excelente resultado de seu trabalho; sua obra concluída na qual, todos nós, os que nEle cremos fomos envolvidos, o que se vê?

Com o que nós nos deparamos? Com o fulgor de Sua própria glória!

‘...e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina...’ (Ap 21.10-11)."



Em outras passagens somos informados que por causa deste lamentável ato, houve a entrada da morte no mundo, e a morte passou a ser experimentada por toda a raça humana (os descendentes de Adão). Assim, o homem que tinha tudo para continuar sendo coroa da criação, tendo se aliado ao inimigo, caiu em desgraça e além de ter se tornado mortal, estendeu a morte a toda a sua descendência.

O leitor atento das Escrituras verá no versículo 8 deste mencionado capítulo, que Adão e Eva  ao ouvirem a voz do SENHOR Deus, se esconderam por entre as arvores do jardim. Ele, entretanto, amorosamente procura-os, e ao ouvir de Adão que se escondera porque estava nu e tivera medo (é instrutivo notar que a esta altura dos acontecimentos, pelos seus próprios esforços eles haviam feito roupas de figueira para se cobrirem, mas tal providência se mostrou insuficiente, pois não aplacou sequer as suas próprias consciências, situação que até hoje ocorre com aqueles que procuram reparar por seus próprios esforços o que de errado fazem para com de Deus), o Criador pergunta a Adão se este havia comido da arvore que Ele ordenou que não comesse. A resposta foi a pior possível, denotando que o homem normalmente além de não assumir seus erros para com Deus, culpa a outros por suas falhas, e em última estância atribui a culpa de seus fracassos, injustamente, ao próprio Criador. “A mulher que me deste.”

Em seguida, após também ouvir os argumentos da mulher,  o SENHOR Deus passa a proferir Seus juízos como lemos nos seguintes textos:

"Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (grifo meu). E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.  Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo.  No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás."
(Gênesis 3: 14-19).


NOTA: Deus disse para Adão que a terra ser tornara maldita por sua causa, assim entendemos que tudo o que Deus fizera anteriormente “era muito bom", todavia depois da queda, toda a criação estava comprometida e se tornara maldita por causa da transgressão do primeiro homem.

Entretanto, quero chamar a atenção para o início dos juízos proferidos por Deus, quando Ele faz a primeira menção da vinda do Salvador, dizendo à serpente:

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

Neste versículo lemos que apesar do homem ter se aliado ao maligno e transgredido a única ordem que recebera, tornando-se desligado (morto) da vida que é Deus, e que por sua causa a terra havia se tornado maldita, vemos surgir graciosamente uma esperança. O SENHOR Deus afirma que viria Um descendente da mulher, que iria ferir a cabeça da serpente. Muitos estudiosos das Escrituras afirmam ser este versículo um proto-evangelho, enxergando que no tempo determinado realmente veio Jesus, nascido em carne, nascido de mulher, o qual na cruz feriu a cabeça da serpente.

“e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”

Colossenses 2:15


Desta forma esta é a primeira menção da vinda do Salvador que encontramos nas Escrituras, logo no início da história da raça humana, demonstrando que apesar dos insuficientes esforços do homem, Deus proveria Um, o qual através de determinado sofrimento venceria a serpente.

Se acaso estiveres se sentindo frustrado em seus esforços para com Deus, os quais a Bíblia sempre declara serem insuficientes, lembre-se, existe um salvador eficaz, Jesus Cristo!

Rubens Rodrigues

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O QUE A BÍBLIA NOS FALA SOBRE JESUS?

O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. Evangelho de João 1: 10-13.

Como temos ditos nos posts anteriores, o Jesus Cristo expresso nas Escrituras geralmente não é conhecido por todos. Isto deveria nos surpreender, todavia notem nos versículos acima que quando Ele veio, até os seus ( os judeus) não o receberam! O povo que desde muita antiguidade fora ensinado sobre a vinda do Messias (palavra de origem hebraica que quer dizer o Ungido, e traduzida para o grego é Cristo) e, portanto sabia que Ele viria, além de não reconhecerem quando Ele cumprindo o que fora dito se dignou habitar entre os homens, também não o receberam como tal.

O que dizer hoje? Isto mudou? Passados 20 séculos a situação é diferente? Lógico que não!

Nos próximos posts tentaremos localizar nas Escrituras esta tão rica promessa, a da vinda do Messias, o Salvador, desde a primeira citação que nelas encontrarmos.


Antes, convém considerarmos e de fato sabermos que Ele sempre existiu! Vejamos o primeiro versículo do mesmo capítulo 1 do Evangelho de João:


“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” João 1:1.

Interpretando o texto, está dito assim: No princípio era Jesus, Ele estava com Deus, e Ele era Deus!

Prestemos muito atenção, pois está escrito que Ele era Deus, e não “um deus” como propõem algumas religiões e algumas filosofias.  Portanto, assim como o Pai, Ele sempre existiu. Muitas são as passagens que falam de Sua natureza divina, enquanto outras tantas falam de Sua natureza humana, (portanto possuidor de duas naturezas) demonstrando que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós!”

O inspirado escritor da carta aos Hebreus logo de início escreveu:

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas. Hebreus 1:1-3.

Que lindo texto! Note a afirmação: “a expressão exata do seu Ser,  Cristo não somente O revela como também O expressa, exatamente!

Nos próximos posts daremos continuidade a este tão rico assunto, abordando textos proféticos que falam de Sua primeira vinda, e por enquanto rogo que Ele nos auxilie a meditar e a entender  o que consta nas afirmações expressas dos versículos 12 e 13 do primeiro capítulo do Evangelho de João (texto que está no início deste post):

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” João 1:12-13.
                                                                                                                Rubens Rodrigues

terça-feira, 22 de maio de 2012

A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE DO UNIVERSO


                                    
QUEM DIZEM OS HOMENS QUE SOU EU?

A pergunta acima, feita pelo Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos encontra-se registrada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, e poderia ser assim hoje interpretada: 

Quem eu sou para o povo?

As respostas naquele momento foram as mais diversas: “E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas.”

Que tragédia! A esmagadora maioria do povo ao receber a visitação do Verbo Encarnado, o Deus Eterno que na Pessoa do Filho veio habitar entre os Seus,  desafortunadamente não o reconheceu e não o recebeu como tal! Pior que isto fizeram ainda, acabaram por rejeitá-lo e por matá-Lo, executando-o como a um malfeitor! 


João 14:11  Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.

João 10:30  Eu e o Pai somos um.

Hoje, decorridos 20 séculos destes acontecimentos, as pessoas se tornaram mais sábias e iluminadas? Acertam agora a resposta a esta pergunta? Passaram a enxergar que Jesus é Deus? Compreendem que Ele tem a mesma natureza do Pai? Que Ele não é,  um tipo de avatar, uma espécie de cristo, um dentre tantos outros iluminados como muitos afirmam? Mas que Ele é Deus que Se manifestou trazendo "Graça e Verdade!"

 Quem é Jesus Cristo para você?  

É importantíssimo que você mesmo se faça esta pergunta, pois como disse certo homem piedoso: 

“Não faz diferença alguma o que você pensa a respeito de Buda, Sócrates, ou qualquer outro grande homem, mas é de vital importância o que você pensa a respeito do Filho de Deus! Esta compreensão tem peso eterno!”

Quem nEle crer tem a vida eterna, quem não crê, já está condenado!

Todas as pessoas têm suas próprias crenças e concordo que elas devam ser respeitadas, todavia quando se fala no conhecimento da pessoa de Jesus Cristo, a mesma se revela única e exclusivamente nas Escrituras. Hoje os comentários semelhantes aos que foram proferidos pelo povo na época da visitação do Senhor, são até mais incorretos e variados, entretanto, o relato bíblico a todos nos adverte de que se não enxergarmos corretamente, não creremos corretamente.

Você crê no Cristo vindo dos céus!

Já ouvi várias pessoas de confissão cristã dizerem: “O meu deus não é o da Bíblia!” Ou mesmo: “Eu tenho um deus ou um jesus particular, que eu criei!” (ainda que não ousem dizer exatamente desta forma, o fazem com tantas outras palavras). Existem quadros, imagens e concepções particularizadas a respeito de Jesus, totalmente dissociadas da Pessoa que as Escrituras revelam.
Não raro ouço estas afirmações: “Jesus não agradou a todos!” Ou ainda: “Jesus tentou e não conseguiu! Mataram Ele!” Tais pessoas desconhecem que Ele como verdadeiro Deus, também se fez verdadeiro homem, possuindo Ele, e somente Ele estas duas naturezas em uma única pessoa, e em Sua primeira vinda se apresentou como servo sofredor, como cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Esta dificuldade prosseguiu ocorrendo também no seio cristão, entre aqueles que O receberam e nEle creram. Nos tempos apostólicos, Paulo inspirado pelo Espírito Santo escreveu à Igreja que se reunia na cidade de Corintho: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado...”(grifo meu).

Há quase dois mil anos,  alguns dentre os cristão passaram a acreditar em um outro jesus, porque falsos mestres  passaram a anunciar este outro jesus”. Nestes tantos séculos decorridos, quanta distorção pior não aconteceu!

Místicos que desconhecem e desprezam as Sagradas Letras afirmam que Cristo habitou em vários homens, porem este conceito não encontra amparo algum nas Escrituras.

Ele afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Não um caminho, uma verdade, uma vida!
As Escrituras declaram: “Quem tem o Filho tem a vida!” Fora desta revelação todo o movimento religioso é inútil e vão. Inquirido pelos religiosos sobre quais seriam as obras de Deus, para que eles a fizessem Ele declarou: “A obra de Deus é esta, que creiais naquEle que Ele enviou. “

Após a pergunta mencionada no início deste artigo, tendo ouvido aquelas incorretas respostas, Jesus ainda perguntou a seus discípulos:

“E vós, quem dizeis que Eu sou?”  

Pedro se antecipou a todos e respondeu:

“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” 

Note que Pedro não disse um cristo e sim “o Cristo”. Logo após ouvir a resposta do Apóstolo,  Jesus exclama que Pedro era um bem aventurado (recentemente fomos informados que a tradução literal destas palavras implica em se ter a felicidade de Deus), pois não foram a carne e nem o sangue que haviam revelado esta verdade a ele, e sim o Pai que está nos céus.

Fica portanto aqui novamente a pergunta:

QUEM É JESUS CRISTO PARA VOCÊ?
                                                                                                                Rubens Rodrigues

sábado, 21 de abril de 2012

O AMOR DA VERDADE – PRIMEIRO ARTIGO


Inicio minhas postagens com o texto que me motivou a dar nome ao blog, reafirmando primariamente crer que a Bíblia é a Palavra de Deus. Muitos hoje apesar de professarem esta posição, ao se depararem com este ou com aquele texto que não encontra respaldo prático nas manifestações das igrejas de confissão católica ou protestante a que pertencem, invariavelmente alegam que o que fora escrito era somente para aquela determinada época e contexto, ou pior, alegam que os textos autógrafos (cópias dos originais), foram mudados, demonstrando desta forma que para tais, a Bíblia contém a Palavra de Deus, mas contêm também acréscimos e alterações.  Óbvio que creio na imprescindível ajuda do Espírito Santo para compreendermos as Escrituras, mas creio também que precisamos fazer uma exegese correta das mesmas.  Tal exegese ou análise carece ser feita respeitando o princípio de que “a Bíblia explica a Bíblia”. Com isto quero dizer que precisamos analisar o contexto imediato, mas também analisar o contexto amplo do que está sendo proposto no assunto que estivermos aprendendo.
Quanto à veracidade (canonicidade) dos textos e sua confiabilidade, descanso primeiramente nas palavras de Jesus Cristo que disse: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. Esta declaração encontra-se no evangelho de Mateus, capítulo 24, versículo 35. Além de exercer minha fé nesta e em outras declarações, orientado por um amado irmão chamado Antonio Marcos Monteiro, cristão e teólogo fundamentalista, fiz determinada pesquisa sobre a confiabilidade das Escrituras que temos hoje em mãos, mas pretendo tratar deste apaixonante tema em outro post. Por hora gostaria que os leitores refletissem sobre o fato de que praticamente em toda casa do nosso Brasil, raramente não é encontrado um exemplar da Bíblia. Desde as casas humildes, como também em mansões e palácios, hotéis, hospitais, etc., lá está ela. O silencioso, mas completo relato de Deus e de Sua vontade revelado ao ser humano.
Bom! Vamos ao texto mencionado!
II Tes 2: 7 a 12 (RA)
“Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.
 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. (grifo meu).
 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.”
Neste texto que traz em poucas palavras tantos ensinos, advertências e revelações, apesar da tônica negativa do mesmo, quero abordar a nota positiva que está nas entrelinhas, onde se percebe que existem os que acolhem o amor da verdade para serem salvos. Ao examinarmos as Escrituras aprendemos que a fé não é de todos, mas ao longo dos séculos sempre houve um remanescente que amou a verdade, às vezes com o custo da própria vida. Estes poucos não se interessam e não se satisfazem com nada menos do que a verdade. Vivemos em uma época onde esta palavra, verdade, perdeu o sentido de absoluto. Hoje nos meios acadêmicos é ensinado que tudo é relativo e com esta visão muitos perderam os absolutos referenciais da Bíblia. Nela nada é relativo. Tudo apresentado é absoluto.  Jesus declara em João 14:6 (Ra): “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Esta declaração é absoluta, pois os artigos o (caminho), a (verdade), e a (vida), estão no singular, apontando ser Ele a única possibilidade de se acessar ao Pai. Incrível que hoje temos até igrejas que pervertem esta verdade, e assim relativizam esta declaração absoluta, levando os simples ao engano.
Tanto neste texto, como no citado Mateus 24, vemos profecias que estão se cumprindo em nossos dias. O aparecimento do iníquo conforme demonstrado nestas e em outras porções bíblicas, será precedido e amparado por maciça adesão à mentira. A operação do erro atinge aqueles que não amam a verdade, ou sequer foram despertados para a existência da mesma.
Independente de sua confissão religiosa convido-o a refletir sobre sua posição a respeito, pois ela é cabal no que diz respeito à sua salvação. 
Rubens Rodrigues